Quinta-Feira, 18 de Abril de 2024
“Tinha certeza que ia morrer”, diz juíza agredida por vereadores em bacanal; confira BO
Brasil
“Tinha certeza que ia morrer”, diz juíza agredida por vereadores em bacanal; confira BO
Brasil / 05-06-2017

A vítima aponta vereadores do município de Piraí como autores. Segundo delegado, espancamento aconteceu, mas acusados ainda serão ouvidos.

Uma juíza arbitral, que pediu para ser identificada apenas por Yara, 32 anos, tenta retomar a rotina após sofrer graves agressões em 28 de abril, quando se encontrou com três vereadores do município de Piraí (RJ), em um dos estabelecimentos do Setor Hoteleiro Sul. Os políticos tinham vindo a Brasília para participar da edição 2017 da Marcha dos Vereadores, encerrada na véspera das agressões.

No boletim registrado na 5ª Delegacia de Polícia (área central), em 1º de maio, a vítima relatou que estava com uma amiga quando foi ao encontro dos três políticos cariocas: Júnior Rocha (DEM-RJ), Flávio Banana (PTdoB-RJ) e Paulo Cesar Leandro Simplício (PDT-RJ). Nessa quarta-feira (31/5), Yara foi chamada novamente na 5ª DP para apresentar mais detalhes sobre o caso.

Yara contou aos investigadores que, após as mulheres chegarem ao quarto do hotel, sua amiga foi para o banheiro com Flávio Banana. Ela permaneceu com Júnior Rocha e Paulo Simplício. Depois de uma conversa descontraída, Júnior e Paulo teriam ficado apenas com as roupas íntimas e começado a se beijar. Segundo Yara, a confusão começou no momento em que ela se recusou a participar da troca de carinhos.

Junior se irritou com a recusa, deu um tapa no rosto da mulher e disse: “Essa menina não está com nada”, relatou a vítima à polícia. No momento da agressão, Yara teria gritado, chamando a atenção do casal, que saiu do banheiro. A amiga colocou um vestido e fugiu correndo.

Paulo Simplício foi para a porta do quarto e gritou que ninguém sairia dali. Junior Rocha respondeu que “não tinha mais clima para a diversão” e também deixou o quarto. Flávio Banana se vestiu e, antes de sair do cômodo, também teria dado um tapa no rosto da vítima e a chamado de “vagabunda”.

 


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