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BOLSOnaro usou R$ 770 mil a mais do que diz ter gastado da cota parlamentar
Politica
BOLSOnaro usou R$ 770 mil a mais do que diz ter gastado da cota parlamentar
Indianópolis / Politica / 10-01-2018

 O deputado federal e pré-candidato à Presidência da República pelo PSL-RJ, Jair Bolsonaro (PSL-RJ), anunciou nesta terça-feira (9), nas redes sociais, que teria economizado R$ 1,2 milhão em dinheiro público nos últimos oito anos de mandato na Câmara.

De acordo com uma publicação em sua página oficial no Facebook, entre 2010 e 2017, o parlamentar teria usado somente R$ 1,7 milhão do total de R$ 3 milhões a que teria direito para cobrir gastos como combustível, passagens aéreas, telefonia, serviços postais, entre outros. Os dados oficiais divulgados pela Câmara, no entanto, apontam que o congressista gastou R$ 2.495.056,70 entre janeiro de 2010 e dezembro de 2017, valor é 44,6% superior aos R$ 1.725.639,16 divulgados pela página dele. Ou seja, o presidenciável gastou R$ 770 mil a mais do que o valor que divulgou nas redes.

Também existem discrepâncias relacionadas ao valor da cota a que o deputado tem direito por ano. Sem considerar acréscimos a deputados que exercem funções de líder de partido ou de bloco parlamentar, presidente ou vice-presidente de comissão parlamentar ou a deputados que exercem cargo de suplente de secretário na mesa da Câmara, por exemplo, Bolsonaro teria direito a R$ 2,978 milhões nesse período como parlamentar do Rio de Janeiro. Dessa forma, ele deixou de gastar R$ 483 mil em oito anos, e não R$ 1,2 milhão. As informações foram divulgadas pelo jornal O Globo.

A assessoria da Câmara confirmou que os valores dos gastos dos parlamentares que constam no portal e abertos à consulta pública são os valores que foram reembolsados aos deputados. 

Bolsonaro informou que o quadro foi feito por sua assessoria de imprensa e disse que iria revisar os números. "Esses gastos são de passagens aéreas, telefone, Correios, gráfica, material de escritório. Acho que gasto de forma compatível com a minha atividade", disse Bolsonaro.

O assessor do deputado, Jorge Oliveira, admitiu o erro e pediu desculpas pelo equívoco. "Foi responsabilidade minha. Quando fiz o levantamento, eu incluí as despesas entre 1 de janeiro até 1 de dezembro, por isso as despesas entre 2 e 31 de dezembro ficaram de fora. Já corrigimos a informação. Pelo desculpas pelo equívoco e pela desinformação gerada", acrescentou.

 

Fonte: Beasil247.com


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