Segunda-Feira, 29 de Abril de 2024
Fórmula 1 em 2024: o que esperar da nova temporada?
FÓRMULA 1
Fórmula 1 em 2024: o que esperar da nova temporada?
FÓRMULA 1 / 28-12-2023

A Fórmula 1 está prestes a iniciar uma nova temporada, que promete ser cheia de emoções, desafios e novidades. A categoria mais importante do automobilismo mundial terá 24 corridas, duas delas no sábado, e contará com o retorno de alguns circuitos que ficaram de fora nos últimos anos por causa da pandemia do coronavírus. Além disso, a disputa pelo título deve ser acirrada entre as equipes e os pilotos, que terão que se adaptar às mudanças no regulamento técnico e esportivo.

Calendário

O calendário da F1 em 2024 foi divulgado em julho de 2023 e traz algumas alterações em relação ao ano anterior. A temporada começa em 2 de março, com o GP do Bahrein, e termina em 8 de dezembro, com o GP de Abu Dhabi. O GP de São Paulo, no Brasil, está previsto para 3 de novembro e terá a presença do público, após o sucesso das edições de 2021 e 2022, que foram realizadas com restrições sanitárias.

As duas primeiras etapas do ano, no Bahrein e na Arábia Saudita, serão disputadas no sábado, para evitar o conflito com o Ramadã, o mês sagrado do Islã. Essa será a segunda vez que a F1 terá corridas no sábado, depois da experiência de 2021, quando o GP da Inglaterra teve um formato diferente, com uma prova classificatória no sábado e a corrida principal no domingo.

Outra novidade é o retorno do GP da China, que não acontece desde 2019, por causa das restrições impostas pelo país asiático para conter a propagação do coronavírus. A prova em Xangai está marcada para 21 de abril. Além disso, alguns GPs mudaram de data em relação a 2023, como o do Japão, que passou de outubro para abril, o do Azerbaijão, que passou de junho para setembro, e o do Catar, que passou de novembro para dezembro.

Confira o calendário completo da F1 em 2024:

Etapa

Circuito

Data

GP do Bahrein

Circuito Internacional do Bahrein

2 de março (sábado)

GP da Arábia Saudita

Circuito Jeddah Corniche

9 de março (sábado)

GP da Austrália

Circuito de Albert Park

24 de março

GP do Japão

Circuito de Suzuka

7 de abril

GP da China

Circuito Internacional de Xangai

21 de abril

GP de Miami

Autódromo Internacional de Miami

5 de maio

GP da Emilia-Romagna

Autódromo Enzo e Dino Ferrari

19 de maio

GP de Mônaco

Circuito de Monte Carlo

26 de maio

GP do Canadá

Circuito Gilles Villeneuve

9 de junho

GP da Espanha

Circuito de Barcelona-Catalunha

23 de junho

GP da Áustria

Circuito RB Ring

30 de junho

GP da Inglaterra

Circuito de Silverstone

7 de julho

GP da Hungria

Circuito Hungaroring

21 de julho

GP da Bélgica

Circuito de Spa-Francorchamps

28 de julho

GP da Holanda

Circuito de Zandvoort

25 de agosto

GP da Itália

Autódromo Nacional de Monza

1 de setembro

GP do Azerbaijão

Circuito de Baku

15 de setembro

GP de Singapura

Circuito de Marina Bay

22 de setembro

GP dos Estados Unidos

Circuito das Américas

20 de outubro

GP do México

Autódromo Hermanos Rodríguez

27 de outubro

GP de São Paulo

Autódromo José Carlos Pace (Interlagos)

3 de novembro

GP da Austrália

Circuito de Albert Park

17 de novembro

GP do Catar

Circuito de Losail

1 de dezembro

GP de Abu Dhabi

Circuito de Yas Marina

8 de dezembro

Equipes e pilotos

A F1 em 2024 terá dez equipes e 20 pilotos no grid, com poucas mudanças em relação a 2023. A principal novidade é a troca de pilotos na Williams, que contratou o francês Pierre Gasly, ex-AlphaTauri, para substituir o britânico George Russell, que foi para a Mercedes no lugar do finlandês Valtteri Bottas, que se aposentou. Gasly fará dupla com o canadense Nicholas Latifi, que permanece na equipe.

As outras nove equipes mantiveram seus pilotos para 2024. A Red Bull, campeã de 2023, segue com o holandês Max Verstappen, tricampeão mundial, e o mexicano Sergio Pérez, vice-campeão. A Mercedes, vice-campeã, tem o britânico Lewis Hamilton, heptacampeão, e Russell, que estreou na equipe em 2023. A Ferrari, terceira colocada, continua com o monegasco Charles Leclerc e o espanhol Carlos Sainz Jr.

A McLaren, quarta colocada, tem o britânico Lando Norris e o australiano Daniel Ricciardo. A Alpine, quinta colocada, conta com o espanhol Fernando Alonso, bicampeão, e o francês Esteban Ocon. A Aston Martin, sexta colocada, tem o alemão Sebastian Vettel, tetracampeão, e o canadense Lance Stroll. A AlphaTauri, sétima colocada, tem o japonês Yuki Tsunoda e o alemão Mick Schumacher, que veio da Haas.

A Alfa Romeo, oitava colocada, tem o finlandês Kimi Räikkönen, campeão de 2007, e o italiano Antonio Giovinazzi. A Haas, nona colocada, tem o russo Nikita Mazepin e o brasileiro Pietro Fittipaldi, que estreou na equipe em 2023. A Williams, décima colocada, tem Gasly e Latifi.

Confira as equipes e os pilotos da F1 em 2024:

Equipe

Pilotos

Red Bull

Max Verstappen e Sergio Pérez

Mercedes

Lewis Hamilton e George Russell

Ferrari

Charles Leclerc e Carlos Sainz Jr.

McLaren

Lando Norris e Daniel Ricciardo

Alpine

Fernando Alonso e Esteban Ocon

Aston Martin

Sebastian Vettel e Lance Stroll

AlphaTauri

Yuki Tsunoda e Mick Schumacher

Alfa Romeo

Kimi Räikkönen e Antonio Giovinazzi

Haas

Nikita Mazepin e Pietro Fittipaldi

Williams

Pierre Gasly e Nicholas Latifi

Regulamento

O regulamento da F1 em 2024 terá algumas mudanças em relação a 2023, tanto no aspecto técnico quanto no esportivo. O objetivo é tornar a categoria mais competitiva, segura e sustentável.

No aspecto técnico, a principal novidade é a introdução dos novos motores híbridos, que terão uma potência de 1000 cavalos e uma eficiência de 50%. Os motores serão compostos por um motor de combustão interna (ICE), um sistema de recuperação de energia cinética (MGU-K), um sistema de recuperação de energia térmica (MGU-H) e uma bateria. Os motores terão que durar pelo menos oito corridas, sob pena de punição.

Além disso, os carros terão um novo design aerodinâmico, que visa reduzir o arrasto e aumentar a aderência. Os carros terão asas dianteiras e traseiras mais simples, um assoalho mais largo e um difusor mais alto. Os carros também terão rodas de 18 polegadas, com pneus de perfil mais baixo, e freios de carbono.

No aspecto esportivo, a principal novidade é a introdução do teto orçamentário, que limita o gasto das equipes em 145 milhões de dólares por ano. O

 


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