A cidade de São Tomé, no Paraná, sediou na última quinta-feira (27) a 4° conferência de segurança alimentar e nutricional, um evento que reuniu representantes de diversos segmentos sociais para debater e propor políticas públicas que garantam o direito humano à alimentação adequada e saudável. A conferência, realizada na casa da cultura, foi organizada pela administração municipal e pela secretaria de assistência social.
O presidente do CONSEA (Conselho Nacional de Segurança Alimentar), Vagner Abílio (Guiné), abriu o evento e apresentou os três eixos temáticos que nortearam as discussões: acesso à terra e à água, soberania e autonomia alimentar, e educação alimentar e nutricional. Ele destacou a importância da participação popular na construção de uma política de segurança alimentar que respeite a diversidade cultural e territorial do país.
A secretária de assistência social, Selfa Vilela, ressaltou que a segurança alimentar é uma política pública que deve ser garantida por lei. Ela citou a LOSAN (Lei Orgânica de Segurança Alimentar e Nutricional), que estabelece as diretrizes para a garantia do direito humano à alimentação adequada, e a emenda 64 da constituição federal, que inclui esse direito entre os direitos sociais. Ela também enfatizou a necessidade de avançar na implementação do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (SISAN).
O prefeito Ocelio Leite fez um apelo aos jovens para que se interessem pelo tema da segurança alimentar e busquem uma vida com saúde. Ele lembrou que o Brasil é um país rico em recursos naturais e potencial produtivo, mas ainda enfrenta problemas de fome e desnutrição. Ele também elogiou o trabalho dos agricultores familiares, que são os principais responsáveis pela produção de alimentos saudáveis e diversificados.
A palestra principal foi proferida por Marli Terezinha Dalmolin Kock, bacharel em agronomia pelo Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia Catarinense – Campus Rio do Sul. Ela falou sobre a história e o esforço para se ter uma segurança maior nos municípios, exaltando a preocupação em os municípios fornecerem informações sobre sua realidade para que os governos possam ter mais facilidade em destinar dinheiro ou alimentos de maneira correta.
Participaram da conferência o presidente do CONSEA (Conselho Nacional de Segurança Alimentar), Vagner Abílio (Guiné), Edivaldo Neri e Alex Martinhao da secretaria de agricultura e meio ambiente, Tuti Gorla, chefe de gabinete, que no início dos trabalhos representou o prefeito Océlio Leite, Márcio Serenini, presidente do sindicato rural de São Tomé, as diretoras dos colégios Santos Dumont, Rosângela Alda, do Pedro Fecchio, Helena Franzoia, da escola 25 de julho, João Vitor Trindade, Francisco Cascardo Neto, chefe do núcleo regional da secretaria da agricultura SEAB, os vereadores Claudemir Louzada, Silvana Hernandes e Antônio Favoretto.
Também estiveram presentes o grupo do curso JA (jovem agricultor aprendiz) do colégio Santos Dumont, uma iniciativa da administração de São Tomé e do colégio Santos Dumont, alunos do colégio Pedro Fecchio, José Maria e Dulceneide do conselho tutelar, a secretária da assistência Selfa Vilela, Bethânia Cabreira, psicóloga e técnica na assistência social, Andreia da Silva, coordenadora do CRAS, Eliane Peres, coordenadora do grupo de 3° idade, Alexandre Assistente social no CRAS e Sandra Pazini Chefe da divisão da vigilância sanitária.
A conferência foi encerrada com a elaboração de propostas para o fortalecimento da segurança alimentar e nutricional no município, que serão encaminhadas para as instâncias estadual e nacional. Os participantes também elegeram os delegados que representarão São Tomé na conferência estadual, prevista para acontecer em outubro deste ano.
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