O vazamento de dados pessoais, financeiros e fiscais de cerca de 223 milhões de brasileiros, ocorrido em janeiro de 2021, ainda gera consequências para a Serasa Experian, empresa que armazena essas informações. O Instituto Sigilo, uma organização que defende os direitos dos consumidores, abriu uma ação coletiva contra a Serasa, pedindo uma indenização de R$ 30 mil para cada pessoa afetada pelo vazamento.
Segundo o Instituto Sigilo, a Serasa violou o sigilo de dados sensíveis dos consumidores, expondo-os na internet e permitindo que fossem comercializados na dark web, uma parte da rede onde ocorrem atividades ilícitas. O vazamento teria incluído dados como nome, CPF, RG, endereço, e-mail, telefone, renda, status no INSS, entre outros.
A Serasa, por sua vez, nega que tenha sido responsável pelo vazamento e afirma que já apresentou provas à justiça de que não houve invasão aos seus sistemas. A empresa também diz que os pedidos de indenização do Instituto Sigilo e do Ministério Público Federal (MPF), que também acusa a Serasa e pede uma multa de R$ 200 milhões, foram indeferidos.
Para saber se seus dados foram vazados e se você tem direito à indenização, você pode acessar o site do Instituto Sigilo³ e consultar se o seu nome está na lista dos afetados. Caso esteja, você pode se cadastrar para participar da ação coletiva e aguardar o resultado do processo judicial.
O vazamento de dados do Serasa é considerado um dos maiores da história do Brasil e levanta questões sobre a segurança e a proteção dos dados dos cidadãos. A Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) e a Polícia Federal estão investigando o caso e buscando identificar os responsáveis pelo vazamento e pela comercialização dos dados.
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