Foi confirmada pela polícia a morte de Tabata Fabiana Crespilho Rosa, de 6 anos. A menina estava desaparecida desde a tarde de terça-feira, por volta das 13.
Suspeito, Eduardo Leonildo da Silva, 30 anos, foi detido no final da tarde de quarta. Ele reside no Parque Danieli e seria conhecido da família.
Informações preliminares são de que ele indicou aos policiais a localização do corpo da criança, na região do bairro Sonho Meu – o local exato ainda não foi divulgado para evitar tumulto. O suspeito foi interrogado pelas equipes da Polícia Civil de Umuarama e do Sicride (Serviço de Investigação de Crianças Desaparecidas). Inicialmente ele negou o crime. Depois confessou e voltou a negar.
Enquanto o suspeito era interrogado, a mãe de Tabata, Fernanda Crespilho e seu padrasto Willian, conversaram com a imprensa e informaram que Silva seria conhecido ‘de vista’. Disseram que ele teria sido preso e que recentemente foi solto – e que depois que ele retornou não o tinham mais visto.
Justiça com as próprias mãos
Assim como aconteceu na década de 1970, a população umuaramense mais uma vez tentou invadir a delegacia para fazer justiça com as próprias mãos. Manifestantes se deslocaram até a delegacia após saberem que o suspeito estava sendo interrogado no local.
Assim que o tumulto começou a se formar, Silva foi transferido.
Milhares de pessoas se aglomeraram no entorno da 7ª Subdivisão Policial. Muitos jogaram pedras e pedaços de pau e ferro, quebrando as vidraças do prédio e inclusive ferindo pessoas que estavam no interior.
Pelo menos três veículos que estavam em frente a delegacia foram incendiados e outros foram virados.
Houve tentativa de fuga em massa dos presos. Reforços foram solicitados para a polícia militar de várias cidades. Os primeiros a chegarem foram os policiais do 7º Batalhão, de Cruzeiro do Oeste.