Quinta-Feira, 21 de Novembro de 2024
Primeiras horas de guerra já passa de 40 mortos diz assessor da Ucrânia
Guerra na Ucrânia
Primeiras horas de guerra já passa de 40 mortos diz assessor da Ucrânia
Guerra na Ucrânia / 24-02-2022

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, deu início à invasão da Ucrânia, dois dias depois de afirmar a independência das regiões separatistas de Lugansk e Donetsk, no leste do país. Na madrugada desta quinta-feira (24), explosões e sirenes foram ouvidas em diversas cidades do país, inclusive na capital, Kiev.

O gabinete presidencial da Ucrânia informou que mais de 40 militares do país morreram durante os ataques realizados pelas forças da Rússia contra bases aéreas e unidades militares no território ucraniano.

"Sei agora que há mais de 40 mortos e várias dezenas de feridos", afirmou Oleksiy Arestovych, assessor do presidente Volodymir Zelensky, em entrevista coletiva.

Zelensky, por sua vez, anunciou o fim das relações diplomáticas entre a Ucrânia e a Rússia. "Esta manhã entrou para a história, mas essa história é absolutamente diferente para nosso país e para a Rússia. Nós rompemos relações diplomáticas com a Rússia", disse o chefe de governo.

Milhares de moradores tentam sair de Kiev causando trânsito intenso na capital. Há filas nos postos de combustíveis e supermercados. Outras centenas de cidadãos cruzaram a fronteira com a Romênia em busca de refúgio na casa de amigos e familiares.

Em mensagem à imprensa, o consulado da Ucrânia no Brasil afirmou: "Este é um ato de guerra, um ataque à soberania e integridade territorial da Ucrânia, uma grave violação da Carta das Nações Unidas e das normas e princípios fundamentais do direito internacional. A Ucrânia ativou seu direito de autodefesa de acordo com o direito internacional".

"A Ucrânia apela à comunidade internacional para que aja imediatamente. Somente passos unidos e decisivos podem parar a agressão de Vladimir Putin contra a Ucrânia. (…) Da nossa resposta conjunta depende agora não só da segurança dos cidadãos ucranianos, mas também da segurança dos cidadãos da toda a Europa e do futuro da ordem mundial", finaliza a nota.

O Ministério da Defesa da Rússia afirmou que as Forças Armadas do país não estão atacando a população civil de cidades ucranianas durante a chamada "operação militar especial" lançada por Putin.

"As Forças Armadas da Rússia não estão atacando as cidades ucranianas. Não há ameaça para a população pacífica", disse a pasta em um comunicado.

Com informações da Gazeta do Povo


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