O Brasil será o próximo país a testar a jornada de trabalho de quatro dias por semana, uma proposta que visa melhorar a qualidade de vida, a produtividade e o bem-estar dos trabalhadores. A iniciativa será coordenada pela organização internacional 4 Day Week, que já realizou experiências semelhantes em outros países, e pela consultoria brasileira Reconnect Happiness at Work, que se dedica a promover a felicidade no ambiente corporativo.
O programa está com início previsto para agosto e deve durar seis meses. Cerca de 20 empresas brasileiras já se inscreveram para participar do projeto, que envolve reduzir a carga horária semanal de 40 para 32 horas, sem alterar o salário ou os benefícios dos funcionários. Os participantes serão acompanhados por pesquisadores que vão avaliar os impactos da mudança na saúde física e mental, no desempenho profissional e na satisfação pessoal dos trabalhadores.
Segundo os idealizadores do projeto, a jornada de trabalho de quatro dias por semana pode trazer diversos benefícios para os indivíduos, as empresas e a sociedade. Entre eles, estão: maior equilíbrio entre vida pessoal e profissional, menor estresse e ansiedade, maior motivação e engajamento, menor rotatividade e absenteísmo, maior criatividade e inovação, menor consumo de energia e emissão de carbono.
A experiência brasileira faz parte de um movimento global que defende a adoção da jornada de trabalho de quatro dias por semana como um novo padrão para o século XXI. Alguns países, como Nova Zelândia, Islândia e Espanha, já realizaram ou estão realizando testes nesse sentido, com resultados positivos. A expectativa é que o Brasil também possa se beneficiar dessa proposta e se tornar um exemplo para o mundo.
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