Dos 173 casos da doença registrados em Cianorte, o distrito de Vidigal foi o que apresentou o maior número, 128 pessoas infectadas
As chuvas voltaram e, com elas, a preocupação com o número de casos de dengue em Cianorte. De acordo com o relatório da Secretaria Municipal de Saúde, a Capital do Vestuário registrou, de agosto de 2019 a 07 de janeiro de 2020, 173 casos da doença, sendo o distrito de Vidigal, a localidade que apresentou o maior número, com 128 pessoas infectadas. Para suprimir o avanço da doença, a Prefeitura está reforçando as ações ofensivas ao mosquito transmissor.
De acordo com dados do Programa de Combate à Dengue, as demais localidades com maior número de casos da doença são a Zona Rural, com 10 pessoas infectadas, Jardim Universidade (8) e, Zona 8 (7).“Temos ocorrências na cidade como um todo, no entanto, a incidência é maior nestes bairros, assim como os números de focos do mosquito e notificações”, alertou a chefe da Divisão de Prevenção em Saúde, Heloisa Dantas. “As condições climáticas, de chuva com calor, somadas ao descuido dos moradores com suas residências, são totalmente propícias ao desenvolvimento do mosquito Aedes aegypti e, consequentemente, nos mantêm em alerta para o aumento do número de casos”, ressaltou.
“É bom lembrar que existem quatro tipos do vírus da dengue: o DEN-1, o DEN-2, o DEN-3 e o DEN-4. Quem já teve a doença causada por um deles não registra novo episódio da doença com o mesmo tipo. Ou seja, quem já teve dengue devido ao DEN-1 só pode ter novamente se ela for causada pelos tipos 2, 3 ou 4. E é aí que está o perigo. Na reincidência, os sintomas se manifestam com mais severidade e é mais provável o desenvolvimento da dengue hemorrágica”, frisou Heloisa. “Porém, por mais que o Poder Público invista na prevenção, a população tem papel fundamental, visto que a maior parte dos criadouros estão dentro das residências, principalmente nas caixas d’água, cisternas, calhas e lixo mal acomodado. Dengue mata e, para nos proteger, precisamos que todos adotem medidas preventivas em seus lares”, concluiu a chefe da Divisão em Saúde.
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