Pressionado pelas contas públicas, o governo federal não viu outro jeito a não ser aumentar o valor das prestações do programa Minha Casa Minha Vida.
Quem confirmou o aumento na quarta-feira (13) foi a presidente da Caixa Econômica. O Ministério das Cidades afirma que a prestação da faixa das famílias de menor renda, até R$ 800, vai passar de R$ 25 para R$ 80 e nas demais famílias pode chegar até 220,00 conforme o valor da renda.
No caso de Japurá a programação prevê a assinatura de contratos em dezembro, eles também participarão do aumento, já que a portaria vale para contratos novos.
A Portaria 96/2016, foi publicada em março e alterou todos os programas e convênios já firmados, pegando beneficiários e entidades de surpresa.
"O salário mínimo subiu, ou seja, a renda das pessoas subiu, o valor do imóvel também, o que valia a casa lá não é mais o mesmo valor que hoje, também subiu, então esse aumento da prestação está em linha com o crescimento da renda das pessoas e com o crescimento do imóvel. Ou seja, o subsídio continua o mesmo", declarou Miriam Belchior, presidente da Caixa.
A fonte desse subsídio para o programa é que tem mudado. Com o desajuste nas contas públicas, diminuiu o aporte de recursos direto do Tesouro Nacional.
Para as obras não pararem aumentou a participação de dinheiro do FGTS. No ano passado, o conselho curador, que administra o fundo, autorizou o repasse de recursos do lucro do FGTS para as construções de casas para as famílias de menor renda. Isso não existia antes.
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